sábado, 11 de julho de 2009

A inteligência anfíbia que nos falta

A aninga convive na boa, ora na terra ora no rio. Ronald Junqueiro

Se nós vivêssemos um estado vegetativo poderíamos desenvolver outro tipo de inteligência. Parece viagem – e é, não de todo, uma viagem, sim! Passei a sexta-feira no Manjar das Garças, que gosto de chamar de Mangal das Garças. Fica em Belém do Pará, na beira do rio Guamá. Ali há um aningal que serve de exemplo da harmonia dos espaços e sua ocupação. A aninga é uma macrófita aquática. O que é? Leia logo abaixo o que catei num site.

Aninga – (Montrichardia arborescens) Espécie da família das Araceae, anfíbia. Medicinal (expectorante e cicatrizante). Servem de alimento e refúgio de peixes, répteis e mamíferos A seiva contém produtos irritantes da pele que causam dermatites. Ornamental.

Fotografei apenas um detalhe, no início da tarde, sol a pino do verão que tomou conta da cidade.

A aninga verde escura banhando-se nas águas barrentas do rio Guamá. É uma visão poética. E real. E quem disse que a realidade não pode ser expressão poética? Pelo menos contemplativamente?

3 comentários:

Unknown disse...

Olá equipe do imarginalico, boa tarde!


Somos da Assessoria de imprensa da campanha fotográfica África em Nós, criada pela Secretaria da Cultura de São Paulo, com a curadoria do fotógrafo Walter Firmo.

Gostaríamos de enviar à vocês nossa matéria da campanha, caso seja interessante para seu blog, ressaltando que é um blog muito bem elaborado, parabéns pelo imarginalico.

Ficamos agradecidos retornando este email para nós.


Desde já, nosso muito obrigado.


Assessoria África em Nós | http://www.africaemnos.com.br

Ana Luiza disse...

Oi, Ronald! Eu adoraria ser uma "ana"ninga, meio lá meio cá, não seria muito mais fácil? Adorei a foto. Saudade, beijo.

Unknown disse...

Pois é Ana Aninga...falta a todos nós o equilíbrio dos elementos. Eu queria, de vez em quando, virar dragão e me atear fogo.Bj