domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto, como na música de Chico e Tom Jobim. Assim são nossas noites de inverno.

Belém Sin City em noite de inverno. Ronald Junqueiro

Cenários da ficção e da vida real. Belém bem poderia transformar-se na imaginária Sin City ao cair da noite, no banho morno da chuva que cai ao lado da linha do Equador. Belém, cidade do Grão Pará e dos pecados de uma nova HQ habitada por personagens criados por Frank Miller. Basin_Belém. Sin Belém.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um recorte da noite em baixíssima velocidade. Sugestão de formas e movimentos. Coisas paradas, como na vida, no meio fio. Um convite.



Jogo de luz e sombra no meio fio. Ronald Junqueiro

As coisas não precisam ser concretamente coisas. Nossa vida pode parecer a abstração de momentos íntimos. Nosso modo de ver deve exercitar essas nuances em todos os seus movimentos e possibilidades. A luz, a sombra, a imagem, a mancha. A imaginação sequestra lápis e pincéis, espátulas, mistura cores em óleo, agua a aquarela e nem se incomoda com os contornos no final da tela. E a razão a ela se rende e goza com a precisão da imprecisão, da ilusão da reta, da embriaguês dos pontos, dos pontilhados, da ponte, passagens para as ilhas, nós, nossos territórios. Depois disso, sirvo-me a taça de vinho seco. (Ronald Junqueiro)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A magia da noite e o dia sem maquiagem. A nave da folia iluminada no carnaval perde o charme depois que a festa acaba. A vida segue.

Aldeia Cabana, Pedreira, sexta-feira, 12. Ronald Junqueiro

Aldeia Cabana, sábado, 13, a olho nu. Ronald Junqueiro

Aldeia Cabana, sábado, 13, desfile na chuva. Ronald Junqueiro