O verde-amarelo é a cor do coração brasileiro. Ronald Junqueiro
Minha rua não é minha e nem posso ladrilhá-la com pedrinhas de brilhante. Porque a rua é dos outros, é de todos e sobre a rua o vento sopra outros desejos, balança fitinhas verde-amarelas, bandeirinhas, balões e pulsa com a mesma batida do sonho pela hexa. Na verdade, nem que a rua fosse minha mandava ladrilhá-la com pedrinhas margeada por pedras de liós. O asfalto faz o contraponto da realidade. Melhor assim. Devo cuidar apenas de recapear a rua ou recuperar o asfalto. No mais, que a rua seja sempre idas e vindas e que esteja aberta para quem quiser passar.
Um comentário:
É a pátria de chuteiras até na rede elétrica! Linda foto! E se a rua fosse minha eu também não mandava ladrilhar não, sou uma criatura urbanoide... Mas bem que gostava de ver você passar! Beijo!
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