Da minha janela, na Pedreira, 31/12/2011. Belém do Grão Pará
Fui olhar o sol se indo no último dia de dezembro. Acho que ele se foi com ares de cansaço, depois da chuva que caiu em Belém pelo meio da tarde, nublando a saudade que sem a menor cerimônia atribui a si o papel de boa companhia nesses ritos de passagem. São momentos que não se repetem, mesmo que fiquem congelados numa fotografia. Mas hoje fiz sua despedida de 2011 e escolhi três momentos. Não esperei que se fechassem as cortinas para o palco se abrisse para a noite. Dei adeus a ele, ainda meio-sol, quase minguante. Acho que ele queria se pôr discretamente, sem fazer alarde, tanto que logo foi engolido pelo horizonte nublado, sem o esperado mergulho por traz da ilhas em frente da cidade onde pega a direção do Japão, quando vai até a última nesguinha dourada e num movimento tão imperceptível sai de sena, num piscar de olhos...
...Amanhã ele desponta num novo tempo e vou esperá-lo da minha janela. Imagino, agora, que o sol deve estar ardendo em suas próprias chamas até soprar as cinzas de 2011 que se espalharão no tempo. Ele voltará, com certeza, com os encantos e a força de um novo signo que ele iluminará em 2012, entre a fantasia e a realidade...
...Que venha o Dragão!!!!
...Amanhã ele desponta num novo tempo e vou esperá-lo da minha janela. Imagino, agora, que o sol deve estar ardendo em suas próprias chamas até soprar as cinzas de 2011 que se espalharão no tempo. Ele voltará, com certeza, com os encantos e a força de um novo signo que ele iluminará em 2012, entre a fantasia e a realidade...
...Que venha o Dragão!!!!
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