Jogo de luz e sombra no meio fio. Ronald Junqueiro
As coisas não precisam ser concretamente coisas. Nossa vida pode parecer a abstração de momentos íntimos. Nosso modo de ver deve exercitar essas nuances em todos os seus movimentos e possibilidades. A luz, a sombra, a imagem, a mancha. A imaginação sequestra lápis e pincéis, espátulas, mistura cores em óleo, agua a aquarela e nem se incomoda com os contornos no final da tela. E a razão a ela se rende e goza com a precisão da imprecisão, da ilusão da reta, da embriaguês dos pontos, dos pontilhados, da ponte, passagens para as ilhas, nós, nossos territórios. Depois disso, sirvo-me a taça de vinho seco. (Ronald Junqueiro)
5 comentários:
Estou aceitando teu convite, querido, bem abstratamente! Adoro esse mundo sem contornos rigidamente delimitados. Beijo!
Vontade que deu de tomar vinho lendo o teu texto. Sim, queremos tudo definido, queremos respostas, queremos um porquê, o concreto. E essa busca pela verdade, pela nitidez, só nos traz a insatisfação de não querer viver a vida conforme ela é. Pronto, agora viajei geral, e olha que nem comecei a beber o vinho... Beijos.
Dani, Ana Luiza que meminas doidinhas vocês são...mas acho que isso é fundamental para o mundo ser melhor.Beijos dobrados.
Meininas e não meminas como escrevi...ou quem sabe quis dizer minas meninas.
Pior, sem vinho na cabeça, escrevo Meininas...hehehehe!
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