Aqui, agora, em todos os tempos e lugares. Ronald Junqueiro
Sinal vermelho, uma parada na esquina, nosso dia de cada dia. O homem dorme indiferente a quem passa, ao barulho dos carros sob a mangueira da avenida. Uma esquina de cidade grande que guarda resquícios da vida meio parada do interior. Em frente à farmácia, motoboys esperam a chamada para levar pacotes delivery. Belém está quente, nem parece inverno. Atenção! Tudo é perigoso, tudo é divino maravilhoso. É preciso estar atento e forte. Não temos tempo de temer a morte.
2 comentários:
Belém é o microcosmo, é isso?, representação do macro que tá lá fora e dentro de cada um de nós... Mas nem toda poesia justifica. Beijo, querido!
Belém é cosmo de si mesma. É, concordo que nenhuma poesia justifica. Mas não dá para fugir ao flagrante. Na verdade, a miséria e a pobrteza fazem parte do BO. Beijão Aninha.
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